Spoiler: nunca mais eu trabalho sem um
Sempre ouvi falar da importância de Design Systems. Sabia que isso traz consistência, eficiência e escalabilidade. Mas a real é que eu só entendi, de fato, o poder de um Design System quando precisei construir um, sozinho, do zero.
E não foi pra uma empresa gigante, com time de design, front, backend, product ops e todos os processos rodando. Foi pra minha realidade: uma agência de marketing, onde eu sou o designer, o responsável pelo site, pela manutenção, pelo UX, pelo UI e, agora, também pelo Design System.
O que começou como “só organizar umas cores e textos” virou uma jornada muito mais profunda:
→ Estruturar tokens, grids, tipografia, espaçamentos, componentes, padrões e até uma governança simples, pensada pra nossa rotina.
→ Estudar acessibilidade, contraste, boas práticas de layout responsivo e design escalável.
→ E, principalmente, entender que Design System não é só sobre botões bonitos. É sobre pensamento. Sobre criar uma base que te permite ganhar velocidade, consistência e qualidade em todo projeto que você encosta.
Não é um sistema perfeito. Ele não tem integração com código, nem tokens JSON automatizados. E tudo bem. Ele foi pensado exatamente pro meu contexto, pras ferramentas que eu uso, pros sites que eu entrego. E ele resolve meu problema hoje.
Sabe o que mais aprendi?
→ Que fazer um Design System te obriga a pensar como gente grande.
→ Que Design System não é coisa de empresa gigante — é uma questão de maturidade de processo, independente do tamanho do time.
→ E que, depois de fazer isso, nunca mais eu trabalho sem um.