O que aprendi construindo meu primeiro Design System do zero

Spoiler: nunca mais eu trabalho sem um

Sempre ouvi falar da importância de Design Systems. Sabia que isso traz consistência, eficiência e escalabilidade. Mas a real é que eu só entendi, de fato, o poder de um Design System quando precisei construir um, sozinho, do zero.

E não foi pra uma empresa gigante, com time de design, front, backend, product ops e todos os processos rodando. Foi pra minha realidade: uma agência de marketing, onde eu sou o designer, o responsável pelo site, pela manutenção, pelo UX, pelo UI e, agora, também pelo Design System.

O que começou como “só organizar umas cores e textos” virou uma jornada muito mais profunda:
→ Estruturar tokens, grids, tipografia, espaçamentos, componentes, padrões e até uma governança simples, pensada pra nossa rotina.
→ Estudar acessibilidade, contraste, boas práticas de layout responsivo e design escalável.
→ E, principalmente, entender que Design System não é só sobre botões bonitos. É sobre pensamento. Sobre criar uma base que te permite ganhar velocidade, consistência e qualidade em todo projeto que você encosta.

Não é um sistema perfeito. Ele não tem integração com código, nem tokens JSON automatizados. E tudo bem. Ele foi pensado exatamente pro meu contexto, pras ferramentas que eu uso, pros sites que eu entrego. E ele resolve meu problema hoje.

Sabe o que mais aprendi?
→ Que fazer um Design System te obriga a pensar como gente grande.
→ Que Design System não é coisa de empresa gigante — é uma questão de maturidade de processo, independente do tamanho do time.
→ E que, depois de fazer isso, nunca mais eu trabalho sem um.

3 imagens empilhadas, cada imagem é um card representando etapas do design system: componentes, tipografia e cores
Realmente não foi fácil, mas aprendi muito e valeu muito a pena!

Sobre Mim

Sempre fui movido por curiosidade. Desde criança, meu passatempo favorito era  entender como as coisas funcionam e desmontar objetos. Na adolescência, adorava discutir qualquer assunto, de ciências a filosofia.

Minha primeira formação foi em Segurança da Informação, mas logo percebi que meu lugar estava no design, onde tecnologia, comunicação e estratégia se encontram.

Comecei no design gráfico, mas foi no UX Design que encontrei a intersecção perfeita entre criatividade e método científico. Hoje, ajudo empresas a transformar experiências digitais confusas em jornadas claras, objetivas e focadas em conversão.

Meu processo combina pesquisa, dados, comportamento, copywriting e design estratégico. Sempre com um foco: tornar o complexo em simples, e o confuso, em funcional.

Foto do Designer Floriano Silva

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